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  • GPS: ( 39.154646, -7.167877 ) (N 39°09’16.7″ W 7°10’04.4″ ).

Natureza, tranquilidade e beleza. Os espaços envolventes mostram-nos uma fauna e uma flora encantadoras, aqui, no Parque Natural da Serra de S. Mamede!

Entrada do Parque

O Inverno é uma óptima estação para uma escapadinha de fim de semana para percorrer o PR1 – Arronches – o caminho da Esperança (lindo nome).

O PR1 – ARR – o caminho da Esperança, devidamente sinalizado, é circular e com cerca de 15 km e 200 metros. Para quem o achar muito grande pode realizá-lo em duas etapas, ambas também circulares. Poderá tomar o PR1 a 100 metros abaixo da entrada do parque de campismo na estrada que segue para a albufeira de Abrilongo.

Durante o percurso observará uma choça, um habitáculo retangular coberto de colmo; um lindo sobreiral; as pinturas rupestres da Lapa dos Gaivões (monumento nacional), a peneplanície alentejana, a serra dos Louções, Esperança; passará pelas Hortas de Cima, pela Rabugem e chegará à Várzea Grande – Marco e à sua ponte pedonal internacional mais pequena do mundo. No regresso serão 5600 metros até ao parque de campismo, fechando o circuito, fazendo 3 000 metros entre um dos maiores sobreirais do Alentejo. Por isso aqui encontramos um denso povoamento de sobreiros adultos, alguns de porte notável, cujos troncos e ramadas correspondem como que a colunas e arcos que estruturam uma “catedral verde”, com as copas a formarem uma cobertura que nos protege do sol e das chuvas. Os magníficos montados de sobreiros deste percurso servem de refúgio a várias espécies de morcegos – morcego de bechstein (Myotis bechsteinii) e morcego-lanudo (Myotis emarginatus) -, bem como para o escaravelho-longicórnio (Cerambyx cerdo). Aves: trepadeira-azul, chapim-azul e chapim real, águia-cobreira, águia-de-asa-redonda, os grifos. O abelharuco, o picanço-real, o cartaxo comum, o rouxinol-comum, os pica-paus, também fazem parte dessa avifauna. Já perto do fim, antes de atravessar a ribeira de Manguens, observe o muro que ladeia o PR1, construído com muito trabalho, constituído por placas de xisto colocadas na vertical, como se tratasse de uma estante de livros, que encaixam umas nas outras, ficam inamovíveis durante centenas de anos e tinham como objetivo resistir ao embate da água, em outros tempos quando havia grandes enxurradas e cheias.

Para retemperar as forças, nada como uns grelhados deliciosos de porco preto, acompanhados de uma boa salada, regados pelo magnífico vinho da região.

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