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  • GPS: ( 39.154646, -7.167877 ) (N 39°09’16.7″ W 7°10’04.4″ ).

Crato

«A igreja matriz…além de imagens quatrocentistas e quinhentistas de boa estampa, e da Pietá que veio de Rodes, oferecida pelo grão-mestre da Ordem de S. João de Jerusalém, tem bons azulejos com os acostumados motivos religiosos, mas, inesperadamente, propõe também à atenção dos fiéis cenas profanas de caça e pesca. É esta uma boa moral: reze-se para salvar a alma, mas não se esqueça de que é preciso distrair e alimentar o corpo…Tem a igreja do Crato, sobre a cornija, um conjunto fascinante de figuras humanas e fantásticas nada comuns em nossas terras: urnas, taças e gárgulas são aproveitadas como suporte e justificação da representação de santos, anjos e estranhos seres da imaginação medieval. A pedra é um granito escuríssimo que a esta hora se recorta em negro contra o azul fundo do céu.» in Viagem a Portugal, José Saramago. Não esqueça de fazer um giro pela parte velha, passando pela varanda do antigo palácio do grão-prior da Ordem do Hospital. A 2 quilómetros, a igreja fortificada da Flor da Rosa, fundada em 1356 por Álvaro Gonçalves Pereira, pai do condestável, é visita obrigatória.

Alter do Chão

«Em Alter do Chão, o castelo está na vila como se estivesse numa bandeja….Aqui é a vila que rodeia o castelo, não o castelo que com as suas muralhas cerca e protege a vila. (…)Mas há em Alter outra lindeza…É a fonte. Airosa construção mandada fazer por D. Teodósio II, quinto duque de Bragança, em 1556, há-de lembrar-se saudosa dos tempos em que se oferecia no meio da praça à sede de todos…É renascença a fonte, já há muito castigada do tempo, delidos os medalhões e as volutas, quebrados os capitéis coríntios. O viajante conforma-se mal com a morte das coisas belas. É uma disfarçada maneira de não se conformar com a morte de todas as coisas.» in Viagem a Portugal, José Saramago. Lá perto, nas proximidades da freguesia de Seda, a atravessar a ribeira com o mesmo nome, formosa e robusta, resistiu até hoje sem uma reparação, a ponte romana de Vila Formosa, com os seus 116 metros de comprimento e 9 de altura, seis arcos decorados, com olhais para vazamento de forma que, em caso de cheia, não alagar o piso da ponte. 2000 anos de idade numa obra perfeita. Imperdível.

Fronteira

Fronteira é uma vila alentejana situada na margem esquerda da ribeira de Avis. Além de poder visitar o Centro de Interpretação da Batalha de Atoleiros, poder-se-á deliciar com a bonita igreja Matriz, as Igrejas do Espírito Santo, do Senhor dos Mártires, a Capela de Nossa Senhora da Vila Velha, o bonito edifício dos Paços do Concelho, o pelourinho e até a estação de caminhos de ferro com bonitos painéis de azulejos com cenas da vida rural. Encontram-se também, por entre o casario branco de coloridas faixas, moradias senhoriais do século XVIII, mostrando as riquezas agrícolas da região. A natureza circundante é generosa, possibilitando bonitas paisagens, com a da Praia Fluvial da Ribeira Grande junto à ponte medieval do sec. XVI, oferecendo variadas atividades desportivas e de lazer a todos os visitantes.

Sousel 

O seu pelourinho, reconstruído, é encimado por curiosa coluna torcida, que termina com quatro carrancas. Do século XV é o pequeno templo dedicado à Senhora da Orada, com interior revestido a azulejos do século XVIII.

 Portalegre

Casa museu José Régio

Para colecionadores de todo tipo e apaixonados deste poeta, a sua casa é um local a marcar visita na agenda. A guia surpreende pela cultura e paixão pelo poeta e pela poesia. Não deixem de a ouvir.

Convento Santa Clara

Convento de clarissas mandado construir pela rainha, D. Leonor Teles em 1376. É o segundo mais antigo da cidade. Os claustros e em particular a fonte tardo-barroca no seu interior merecem a visita. Hoje em dia localiza-se aqui a biblioteca Municipal e a entrada é livre.

Museu Municipal

Excelente! Por 4.20 euros (preço para duas pessoas) temos visita guiada pelo bonito espólio do museu durante aproximadamente 1hora. A não perder as aguarelas de Arsénio da Ressurreição.

Museu das tapeçarias de Portalegre

Museu de uma arte fantástica, que devia ser mais reconhecida e apoiada sob pena de se perder o saber das pessoas que têm a capacidade imensa de igualar com tapeçaria as obras de grandes pintores. Imaginem como terá sido difícil às tecedeiras conseguirem fazer um tapete a partir de um quadro de Vieira da Silva ou uma obra de Almada Negreiros com 12.6m de comprimento por 2.5m de altura.

Museu a não perder ! Maravilhoso !

Convento de S. Bernardo

O local está sendo ocupado pela guarda da cidade. Você pode solicitar autorização para visita na portaria, bem como deve apresentar um documento de identificação. O horário é de 9h às 12h e de 14h às 17h30. Fundado pelo Bispo D. Jorge de Melo, conserva o seu túmulo, atribuído a Nicolau Chanterene, renascentista, em mármore de Estremoz, uma obra-prima, medindo 12 metros de altura e 6 metros de largo. Acerca dele, teria comentado Filipe II de Espanha (I de Portugal) durante a sua visita a Portalegre: «grande gaiola para tão pequeno pássaro».

 Badajoz

Grande cidade sob o domínio dos Mouros, mas séculos de conflitos roubaram-lhe o antigo esplendor. O Alcazaba abriga o Museu Arqueológico, com mais de 15 000 peças provenientes de toda a provincia. Relativamente perto fica a Catedral dos seculos XIII- XVIII, com um rico interior e um belo claustro com azulejos.

Estremoz

Da amuralhada cidade, sobressai a mole quadrilátera da torre de menagem, com os seus 27 metros de altura, contruída em mármore. Junto ao arco de Santarém, perto ao pano da muralha, admire-se o jogo de janelas e varandins da antiga Casa Casa da Câmara, do séc. XIV. O templo dedicado a S. Francisco do séc. XIII, cuja arcaria de três naves se sobrepõe ao coro é medieval.

Os bonecos de Estremoz – são desde 07-12-2017 Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO. uma arte com mais de três séculos e que faz parte da identidade cultural deste concelho. Estão inventariadas mais de cem figuras diferentes e todos os dias se inventam novas temáticas, sempre relacionadas com o quotidiano das gentes alentejanas, na sua vivência rural e urbana. Percorra Estremoz com vagar e paciência, podendo apreciar e adquirir, nas várias lojas e ateliers existentes, o que de tão genuíno produzem os nossos barristas e visite o Museu Municipal de Estremoz Prof. Joaquim Vermelho, onde conhecerá uma boa exposição desta arte. Não deixe de visitar também o Centro Ciência Viva de Estremoz onde descobrirá como funciona o local onde todos nós habitamos… a Terra; um planeta maravilhoso onde todos os fenómenos aparecem interligados.

Olivença

Para lá chegar passe pela Ponte da Ajuda, que foi destruída pelas cheias, pela guerra da restauração e pela guerra da Sucessão Espanhola. Enclave português até 1801, Olivença tem carácter híbrido e colorido, onde é notória a influencia portuguesa, sobretudo no património. O castelo medieval está dentro da cidade muralhada, onde se situam também três igrejas: Santa Maria del Castillo, que tem uma arvore genealógica naif da Virgem Maria; Santa Maria Magdalena, com gloriosas colunas em espiral, belo exemplo do estilo manuelino português do séc. XVI; Santa Casa da Misericórdia, inconfundível por causa dos seus painéis de azulejos azuis e brancos. A travessia para Olivença, a terra que Portugal reclama como sua, mas que Espanha administra desde 1801, é hoje feita sobre o asfalto, mas também pela língua, pelo canto e pela dança. É feita pela toponímia em português espalhada pelas ruas e praças. Pelo chão desenhado em calçada portuguesa. Pela torre de menagem de D. João II de Portugal que mesmo ao longe nos anuncia a cidade. Pelos monumentos em estilo Manuelino, como a igreja de Santa Maria Madalena, que nos sussurra a cada canto na língua de Camões histórias de heróis e feitos de além mar. E é, agora, também feita pelos 1.300 oliventinos que, desde 2012, requereram a nacionalidade portuguesa, mais de 10% de uma população que não chega às 13 mil pessoas, distribuída pelos municípios de Olivença e Táliga – outros oliventinos continuam, aliás, a aguardar por uma resposta do Estado português para concluírem os respetivos processos.

Cáceres

Cáceres foi, em 1949, a primeira cidade espanhola considerada Património Mundial. A tranquila cidade renascentista de hoje data dos séculos XV e XVI, cujas construções foram deixadas intactas pelas guerras dos séculos XIX e XX. Dignas de nota a Casa y Torre de Carvajal, a Iglesia de Santa Maria, a Casa de los Golfines de Abajo, o Arco de la Estrella, o Barrio de San Antonio, a Casa del Sol, a Casa y Torre de las Cigueñas.

 Mérida

Fundada por Augusto em 25 a.C., Augusta Emerita foi a capital da Lusitânia Romana. Tem muitos monumentos romanos, onde sobressaem: o Teatro Romano, um dos mais bem preservados do mundo. A seguir um Anfiteatro e Jardins, ficando a Casa del Anfiteatro perto, com as suas galerias subterrâneas e grandes áreas de mosaicos. Para além destes, ressalte-se ainda o Templo de Diana, o Arco de Trajano, e a Ponte do Guadiana. Saliente-se ainda o Museu Nacional de Arte Romana, o Museu de Arte Visigodo e as Muralhas da Alcazaba. O “Conjunto arqueológico de Mérida” foi declarado, pela Unesco, em 1993, Patrimônio da Humanidade, devido a sua importância histórica e monumental.

 Évora Património único de preservação exemplar. Cidade Monumental. «Património Mundial», declarado pela UNESCO a 25 de Novembro de 1986. Uma dezena de Antas, uma das quais – a do Zambujeiro de Valverde – a maior conhecida com câmara poligonal; o monumental Aqueduto da Prata – quinhentista – , com 18 km de extensão; os chafarizes da Praça do Giraldo e das Portas de Moura; o singular convento de S. Bento de Castris; o Convento dos Lóios; a Igreja de S. Francisco, com o seu portal manuelino; a Sé fundada em 1186, de planta em cruz latina; o templo romano chamado de Diana, do séc. I, a cidade muralhada, fazem de Évora uma cidade extraordinária.

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